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13 janeiro 2025

Contratos de Prestação de Serviços em Parques Aquáticos: Segurança Jurídica, Eficiência Operacional e Proteção ao Consumidor

Marília Adorno

Parques aquáticos são empreendimentos que combinam complexidade técnica, grande infraestrutura e alta demanda operacional. Oferecem lazer, aventura e experiências únicas aos visitantes, mas dependem de uma rede de prestadores de serviços essenciais, como manutenção, segurança, limpeza, alimentação e tecnologia. 

Nesse cenário, a formalização de contratos de prestação de serviços bem elaborados é fundamental para garantir não apenas o cumprimento das obrigações contratuais, mas também o funcionamento contínuo e seguro do parque, preservando a experiência positiva dos consumidores. 

Termos essenciais para Contratos em Parques Aquáticos 

Para assegurar eficiência operacional e segurança jurídica, alguns aspectos devem ser cuidadosamente considerados na elaboração desses contratos, como a definição clara do objeto contratual, estipulação de prazos realistas para a execução dos serviços e cronograma detalhados.  

Ademais, os serviços prestados devem seguir rigorosamente as regulamentações técnicas, sanitárias e ambientais, como as estabelecidas pelos órgãos de vigilância sanitária, órgãos de turismo e entidades de segurança.  

Vale destacar, ainda, a importância da atribuição clara de responsabilidades, especialmente quanto à reparação de danos, uma vez que essa delimitação é essencial para assegurar que o parque possa ser ressarcido em caso de falhas na prestação de serviços de seus contratados.  

Além do já exposto, é relevante que o contrato, nesses empreendimentos, preveja a obrigatoriedade de treinamento contínuo e capacitação dos profissionais terceirizados, principalmente em serviços críticos, como segurança e manutenção de brinquedos e piscinas.  

A legislação brasileira de defesa do consumidor (Código de Defesa do Consumidor) determina que os fornecedores de serviços são responsáveis, independentemente de culpa, pelos danos causados aos consumidores por defeitos na prestação dos serviços.  

Assim, cláusulas que prevejam a responsabilidade civil e os mecanismos de reparação são indispensáveis para minimizar os riscos financeiros e preservar a reputação do empreendimento. 

Além das questões jurídicas e operacionais, os parques aquáticos devem priorizar a sustentabilidade. Contratos que incentivem o uso consciente de recursos naturais, a redução do consumo de água e energia, e o descarte adequado de resíduos são cada vez mais relevantes para o alinhamento com as expectativas do mercado e da sociedade. 

A Importância do Acompanhamento Jurídico 

A elaboração de contratos de prestação de serviços para parques aquáticos exige um olhar especializado, capaz de equilibrar as necessidades operacionais do empreendimento com a segurança jurídica necessária para mitigar riscos.  

Contar com o suporte de um escritório de advocacia especializado e de confiança é uma medida estratégica para garantir que os contratos estejam alinhados às especificidades do negócio, às regulamentações vigentes e às boas práticas do mercado.  

Contratos bem estruturados, portanto, protegem não apenas o empreendimento destinado ao lazer, mas também seus fornecedores e consumidores, assegurando segurança jurídica, eficiência operacional e uma experiência segura e satisfatória para os visitantes.  

Investir em contratos claros, detalhados e alinhados às regulamentações aplicáveis é um passo essencial para o sucesso e a longevidade do empreendimento. 

 

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